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Quem Pode Insituir as Ordenanças? - por William Binnie

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Será observado que todas as instituições anteriormente enumeradas têm isso em comum: que elas se baseiam em uma garantia expressa pelas Santas Escrituras. A nossa razão para observá-las – e esperar que o Espírito Santo nos comunique os benefícios da redenção por meio delas – não é porque aparentam terem sido sabiamente elaboradas e ajustadas[1] para serem úteis, nem porque são antigas tradições da Igreja, as quais foram confirmadas por um favorável testemunho do povo de Cristo. Considerações como estas têm o seu valor, estabelecem uma presunção mais ou menos poderosa em favor de qualquer costume, em nome do qual podem ser verdadeiramente alegados. Mas uma presunção não é o suficiente neste assunto. Precisamos de uma garantia divina, e uma garantia divina não pode ser estabelecida, senão sobre a base da Palavra escrita de Deus. Este princípio é de uma importância tão grande e abrangente, que demanda uma consideração cuidadosa, antes de começarmos a tratar das ordenanças separadamente. 

Sete Razões porque Deus Envia Aflições - por William Perkins

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O quarto fundamento para o conforto nas aflições é que cada aflição sobre os servos de Deus tem alguma benevolência especial: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8.28).[1] Em relação a isso, as cruzes que são suportadas pelos filhos de Deus estão longe de serem prejudiciais a sua salvação, pelo contrário, são um auxílio e uma promoção da mesma. Esta benevolência é percebida de duas maneiras: primeiro, pelos frutos e seus efeitos; e segundo, pela qualidade e condição destes frutos. Em respeito a ambas, as aflições são boas. Frutos de Aflição Visto que são diversos, reduzirei os frutos de aflição em sete tópicos. 1. Consideração dos pecados Primeiro, as aflições fazem o homem ver e considerar os seus pecados. Os irmãos de José, por vinte anos, estiveram pouco (ou nem sequer estiveram) aflitos pela sua maldade em vender o seu irmão; mas sob as aflições do Egito, eles começaram a considerar o que fizeram: “ Na verdade,” eles diss

O Princípio Regulador do Culto - por G. I. Williamson

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Artigo apresentado no International Conference of Reformed Churches em 2001[1] Por G. I. Williamson Neste artigo tentarei fazer cinco coisas: 1. Primeiro, tentarei explicar claramente o que é o Princípio Regulador do Culto[2] e qual a sua origem. Afirmo que é um princípio apostólico ensinado de forma clara tanto no Novo, quanto no Antigo Testamento, e que esse preceito — bem como a sua prática — é normativa para a igreja até a volta de Jesus. Referirei a esse princípio, em todo o artigo, como PRC. 2. Farei referências aos ensinamentos e práticas de João Calvino. 3. Continuarei a mostrar como esse princípio foi fielmente articulado nos catecismos e confissões reformadas, e aplicadas com integridade na prática de culto das igrejas reformadas e presbiterianas durante o período histórico no qual nossas confissões reformadas foram formuladas. 4. E então, me esforçarei para mostrar c